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Pinhole Day 2010

Uma boa dica pra quem está ligado no Viradão Carioca é a oficina de Pinhole, que vai acontecer amanhã, das 10h às 14h, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica.


Se você só ficou sabendo disso agora e, portanto, perdeu o prazo de inscrição pra oficina, você não precisa ficar de fora! É só fazer a sua câmera em casa mesmo e aparecer lá no local às 11h, pra sessão de fotos.
Nesse site você encontra informações (em inglês) sobre câmeras pinhole, e tem até um modelodisponível pra download. Esse é o momento pra praticar tudo o que você aprendeu no curso de inglês ou usar um tradutor online!
Todos os participantes da saída fotográfica, mesmo os que não fizeram parte da oficina, vão poder publicar suas fotos no site do evento. E não se desespere se não conseguir comprar o filme a tempo: Vão ter alguns a venda por 5 reais.

O Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica fica na Rua Luís de Camões, 68, Centro.
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Uma dúvida razoável

A vida está em suas mãos, mas a morte está em suas mentes.

Um jovem porto-riquenho de dezoito anos acusado de assassinato, testemunhas oculares, provas cabais, doze jurados a serem convencidos por acusação e defesa. Um filme de juri qualquer? Não! 12 homens e uma sentença é um dos mais incríveis filmes ambientados em tribunal da história. Sua ação tem um local central: A sala do juri, onde doze jurados, sem nome, sem profissão ou qualquer identificação começam a definir o futuro daquele jovem. Para condená-lo ou inocentá-lo, era necessário o consenso, 12 votos, para a condenação, a pema de morte era compulsória.

O primeiro confronto que o filme traz é: O quão isento é o juri? Se todos aqueles jurados fazem parte de uma sociedade que havia condenado previamente o jovem, por que pensariam diferente, e é isso que vemos no começo do filme. A opinião pública tratada praticamente como senso comum, menos para o jurado #8, interpretado magistralmente por Henry Fonda. Aquilo que parecia ser uma decisão rápida começa a se tornar uma discussão, a sequência de fatos apresentados e testemunhados é posta a prova por aqueles homens. Cada um com o seu modo de pensar e sua personalidade, que começa a aparecer e evidenciar as razões do pensamento. Uns mais lógicos, outros mais emotivos, ainda há outros indiferentes ao caso. Mais um confronto: O quão preciso é juri? Se em uns governa a emoção e em outros governa a indiferença.

Durante toda a discussão, dois jurados representam a polaridade de opiniões, o número 8, que em momento algum nega a possibilidade do jovem ter cometido o crime, mas acredita: Há uma dúvida razoável que o impede de relegar aquele jovem à cadeira elétrica. Do outro lado o emotivo jurado #3, interpretado por Lee J. Cobb (Sindicato de Ladrões, O Exorcista), em um momento, #3 leva seu "senso de justiça" (ou vingança) a um nível tão elevado que afirma sua vontade de ser pessoalmente o carrasco e colocar em funcionamento a cadeira elétrica.

12 Angry Men expõe o caráter do homem de uma maneira tão devastadora em tão pouco tempo que se torna um clássico de gerações. 53 anos depois de seu lançamento, com apenas 1 dos 12 jurados vivos, o filme se conserva, é referência para obras do tema e instiga o nosso pensamento crítico. Aos que procuram um ponto para reflexão, ou apenas um bom filme para a diversão, fica aqui a minha fortíssima recomendação. Entre algumas das premiações conquistadas estão o Urso de Ouro de Berlim, 3 indicações ao Oscar e 4 ao Globo de Ouro. Hoje o filme está no Top 10 da famosa lista do IMDb (Internet Movie Database).
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Legaliz(ação)

Aderbal, Roberto, Aroeira, Marcos, Stella e Felipe


Dois atores e uma atriz sobem ao palco do Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, com uma única missão: falar abertamente da maconha. E é isso - e somente isso - que Felipe Cardoso, Marcos Winter e Stella Brajterman fazem em Monólogos da Marijuana, dirigidos por Emílio Gallo.
A adaptação de Winter e Gallo para o texto dos americanos Doug Benson, Arj Baker e Tony Camin, encenado em diversos países, discute a descriminalização da droga, apresentando dados, informações e curiosidades sobre a mesma, além de relatar as experiências - quase sempre cômicas ou tragicômicas - dos três usuários (que passam o espetáculo todo saboreando seus baseados).
Destaque para as atuações de Felipe Cardoso e Aderbal Freire Filho.
Gostei muito da iniciativa. Há muito tempo se fala na legalização da maconha no Brasil, e pouco se faz. Nossa população acomodada não discute, não debate, não sai às ruas para reivindicar seus direitos e, por isso, vive sob liberdade conduzida.
Se o assunto te interessa ou te deixou curioso, marque sua presença: Terças e quartas às 21:30, no Teatro dos Quatro.
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"Dia D" muita confusão no Rio

Não é bloco de carnaval nem reveillón em Copacabana, é a Igreja Universal na Enseada de Botafogo.
Embora esteja acostumado a sediar eventos do tipo, o bairro não estava preparado pra receber tanta gente, e deu no que todo mundo já sabe: Muito lixo pelas ruas, barulho e engarrafamentos que afetaram desde a estrada Lagoa-Barra até o Centro.
Segundo a polícia, um milhão de pessoas espalharam a areia da praia de Botafogo pela cidade, e mais de 200 crianças se perderam. Até o Túnel Santa Bárbara e a estação de metrô de Botafogo foram fechados.
A Prefeitura prometeu não autorizar mais a realização de eventos do tipo, claro. Vamos ver se ela vai cumprir!

Para esclarecer:
O evento é o "Dia D" ou "Dia da Decisão", organizado pela Igreja Universal do Reino de Deus em mais 25 estados.



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